Varíola dos macacos: O que é, sintomas e como tratar?

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Varíola dos macacos: O que é, sintomas e como tratar?

Recentemente declarada uma emergência de saúde global, a varíola dos macacos já possui mais de 16 mil casos confirmados no mundo e, mais de 500 só no Brasil.

A doença ganhou notoriedade devido os sintomas semelhantes à varíola humana, que foi erradicada há 40 anos após campanha mundial de vacinação.

Portanto, veja a seguir o que é a varíola dos macacos, como é transmitida, sintomas e opções de tratamentos. Leia o conteúdo até o final para saber mais!

O que é a varíola dos macacos?

A varíola dos macacos, também conhecida como Monkeypox, é uma zoonose viral com sintomas menos grave, porém semelhantes aos apresentados por pacientes contaminados pela varíola.

O vírus foi inicialmente descoberto em macacos, no anos de 1958, em um laboratório dinamarquês. Contudo, o primeiro caso em humanos identificado ocorreu em 1970, em uma criança na República Democrática do Congo.

Como ocorre a transmissão?

Ainda não se têm conhecimento definido sobre os padrões de infecção do vírus, contudo, sabe-se que a doença é adquirida através do contato pele-a-pele ou com secreções respiratórias entre pessoas.

Além disso, o contágio pode ocorrer por meio do contato com objetos contaminados ou pelo contato direto com secreções de feridas causadas pela varíola dos macacos. A presença de lesões nas áreas genitais também é considerado um fator de risco de transmissão, por meio das relações sexuais.

O período de incubação do vírus pode variar de 6 e 13 dias, podendo acontecer entre 5 e 21 dias.

Por outro lado, a contaminação também pode ser feita entre animais contaminados e pessoas. Neste caso pode acontecer após mordida de animais, consumo de carne mal cozida, ou contato com secreções ou sangue de animais infectados.

Quais os sintomas da varíola dos macacos?

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), os sintomas podem variar conforme o estágio da doença, sendo eles:

  • Casos suspeitos;
  • Casos prováveis;
  • Casos confirmados.

Neste caso, qualquer pessoa em qualquer idade de vida pode contrair a doença e deve estar atento se apresentar os seguintes sintomas:

  • Presença inexplicável de bolhas na pele que doem e coçam;
  • Dor de cabeça e nas costas;
  • Febre acima de 38,5°C;
  • Linfonodos inchados;
  • Dores musculares e no corpo;
  • Fraqueza profunda.

Contudo, pessoas que tiveram contato físico pele a pele ou com lesões na pele, contato sexual ou com materiais contaminados 21 dias antes do início dos sintomas ou, que estiveram em países endêmicos devem buscar a orientação médica imediatamente.

Como é feito o diagnóstico?

A varíola dos macacos é diagnosticada pelo infectologista ou clínico geral após avaliação do histórico de saúde e sintomas do pacientes.

Para confirmar o diagnóstico, é realizado o teste de PCR após a coleta de secreção das feridas, que é encaminhada para análise em laboratório com o objetivo de identificar o vírus causador da doença.

Quais são as opções de tratamento?

Não existem tratamentos específicos para a varíola dos macacos, pois os sintomas da condição costumam desparecer após algumas semanas. No entanto, médicos costumam indicar o uso de medicamentos com o intuito de aliviar os sintomas de forma mais rápida.

Por isso, é muito importante que ao notar a presença destes sintomas a pessoa vá ao hospital imediatamente para que seja monitorada e seja feita a prevenção da transmissão da doença.

Como prevenir a varíola dos macacos?

A prevenção é simples e profissionais da saúde orientam os seguintes cuidados:

  • Evite o contato com pessoas contaminadas pela varíola do macaco;
  • Evite tocar nas feridas ou o contato com roupas e objetos pessoais de pacientes diagnosticados com a doença;
  • Higienizar as mãos regularmente com água e sabão ou álcool 70%;
  • Use máscara de proteção;
  • Consuma carnes bem cozidas;
  • Evite o contato com animais silvestres.

Além dos cuidados citados a cima, a prevenção também pode ser feita através da vacina. Contudo, o uso do imunizante só pode ser utilizado em pessoas com risco de exposição ao vírus.

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