Hipoglicemia provoca tontura, visão embaçada e se resolve com açúcar.

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Hipoglicemia provoca tontura, visão embaçada e se resolve com açúcar.

Hipoglicemia pode causar tontura, fraqueza, coração acelerando e a visão embaçada, muitas vezes, pode significar queda de pressão. Por isso, algumas pessoas logo recorrem ao sal  para aliviar a crise, mas logo percebem que não adianta.

Caso isso aconteça, pode ser que esses sintomas sejam de hipoglicemia, uma diminuição do nível de açúcar no sangue, que causa também dor de cabeça, tremores, zumbido no ouvido e pode até levar ao coma.

Para distinguir a hipoglicemia da pressão baixa, é só avaliar se o que resolve a crise é o sal ou o açúcar. No caso da hipoglicemia, ingerir glicose aumenta o nível no sangue e alivia os incômodos.

Ao sentir os sintomas da hipoglicemia, a pessoa pode ingerir um copo de suco de laranja ou refrigerante normal, uma colher de sopa rasa de açúcar ou mel, três balas de caramelo ou o que tiver mais próximo, como biscoitos e outros doces.

Segundo o endocrinologista Alfredo Halpern, não existe um consenso do nível de açúcar no sangue que pode ser considerado hipoglicemia, mas normalmente a taxa de glicose abaixo de 60mg/dl ou 70mg/dl já pode desencadear uma crise. O risco é maior em diabéticos, pessoas muito magras, idosos e crianças com até 7 anos de idade.

Algumas pessoas, inclusive, acreditam que ter hipoglicemia aumenta a chance de desenvolver a diabetes, mas ela pode indicar o estágio inicial da doença, como explicou o endocrinologista Alfredo Halpern. Uma pessoa com predisposição genética, por exemplo, pode ter crises de hipoglicemia porque o pâncreas trabalha lentamente; a partir daí, ela pode ou não desenvolver a diabetes.

A doença se caracteriza pelo acúmulo de açúcar no sangue, por causa da falta de produção de insulina pelo pâncreas. A insulina é o hormônio que leva o açúcar para dentro das células e, caso ele não seja produzido, o sangue fica com o excesso.

Cerca de 90% dos casos são de diabetes tipo 2. Já o tipo 1 costuma surgir na infância ou na adolescência e é caracterizado por uma falha no sistema de defesa do corpo, que leva à destruição das células que produzem a insulina no pâncreas. Esses pacientes dependem da injeção de insulina pelo resto da vida.

A doença tem carga genética, mas geralmente está ligada à obesidade e ao sedentarismo, e aparece na fase adulta. Ela pode ser controlada com remédios e dieta, e injeções de insulina são usadas apenas em alguns casos.

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