Qual a quantidade de ômega 3 por dia?

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Qual a quantidade de ômega 3 por dia?

Apesar de ser benéfico para a saúde, o ômega 3 deve ser de qualidade e ingerido no horário correto para ter os efeitos esperado dentro do organismo. Isso porque esses são fatores que influenciam a forma como nosso organismo absorve a substância. Em conjunto, ainda é necessário saber qual a quantidade de ômega 3 por dia para não consumir doses exageradas ou insuficientes.

Embora possa ser consumido por meio da alimentação, o ômega 3 é encontrado em alimentos em quantidades limitadas, fazendo com que seja difícil atingir as quantidades indicadas para os cuidados com a saúde sem suplementar.

Confira no texto a seguir qual a quantidade de ômega 3 que devemos ingerir diariamente e quais alimentos mais ricos na gordura!

EPA e DHA

Antes de entender a quantidade ideal de ômega 3 que precisamos diariamente é necessário saber mais sobre o EPA e DHA, e suas proporções nos suplementos encontrados no mercado. O ácido eicosapentaenoico (EPA) e ácido docosahexaenóico (DHA) são dois tipos de óleos que fazem parte do ômega 3 juntamente com o ALA, e estão fortemente ligados à saúde cardiovascular e cerebral.

o ômega 3 é benéfico principalmente para a saúde do coração e cérebro

Independentemente dos seus objetivos com a suplementação do ômega 3, existem estudos que comprovam que a proporção de 2 para 1 de EPA e DHA são mais benéficas no organismo em comparação com as doses usadas por algumas marcas.

É importante que você saiba que as proporções de ambos os ácidos graxos estão presentes nos rótulos de todos os ômega 3, e você deve sempre analisá-las antes da aquisição para verificar se o produto é de qualidade.

Qual a quantidade de ômega 3 por dia?

As quantidades são baseadas no histórico familiar de doenças cardíacas e outros problemas de saúde. Em pacientes que não possuem o risco do desenvolvimento de doenças do coração podem consumir 0,5g de EPA+DHA por meio de suplementos todos os dias. Já para o grupo de risco, indica-se 1g todos os dias.

A QUANTIDADE PODE AUMENTAR A DEPENDER DOS PROBLEMAS DE SAÚDE QUE O PACIENTE POSSUI, QUE NOS CASOS DE TRIGLICÉRIDES ALTOS O CONSUMO PODE SUBIR PARA UMA MÉDIA DE 3G POR DIA.

Sabendo disso, é importante consultar um especialista antes de começar a suplementar o ômega 3 a fim de saber exatamente qual a quantidade ideal para o seu quadro clínico. Do contrário, você pode acabar desenvolvendo alguns sintomas como fadiga, náuseas e azia em decorrência do excesso de ômega 3.

Alimentos ricos em ômega 3

De modo geral, os peixes de água fria como salmão, atum e sardinha são ricos em ômega 3 por se alimentarem de micro-organismos chamados de fitoplânctons. Esses micro-organismos são responsáveis por produzir os ácidos graxos, e são encontrados principalmente no fundo do oceano pacífico. 

Como os peixes brasileiros são criados em cativeiro e se alimentam basicamente de ração, a qualidade e quantidade de ômega 3 fica comprometida, não sendo a melhor fonte de gordura para suprir a necessidade do organismo.

apesar de serem ricos em ômega 3, os peixes do Brasil costumam ter concentrações mais baixas da gordura por serem alimentados com ração

Isso quer dizer que mesmo consumindo grandes quantidade de peixe por dia, é difícil atingir as quantidade de ômega 3 recomendadas apenas pela alimentação. Além disso, alguns peixes podem estar contaminados com metais pesados como o mercúrio, que pode ser bastante prejudicial para a saúde.

Caso você prefira obter o ômega 3 por meio da alimentação, sempre verifique a procedência e origem principalmente dos peixes antes de consumi-los para garantir que conseguirá as quantidades indicadas abaixo:

  • 100 g de salmão com pele: 1210 mg EPA e 1220 mg DHA;
  • 100 de sardinha enlatada em óleo: 440 mg EPA e 460 mg DHA;
  • 100g de merluza frito: 190 mg de EPA e 600 mg DHA.

EMBORA AS SEMENTES DE LINHAÇA, SEMENTES DE CHIA E OLEAGINOSAS SEJAM RICAS EM ÔMEGA 3, O ÁCIDO GRAXO ENCONTRADO NESSES ALIMENTOS É DO TIPO ALA E NÃO EPA E DHA. O ALA É POUCO APROVEITADO PELO ORGANISMO, NÃO SUPRINDO AS NECESSIDADES E NÃO FORNECENDO TODOS OS BENEFÍCIOS SE COMPARADO AO EPA E DHA ASSOCIADOS.

Suplementação de ômega 3

Como a obtenção do ômega 3 por meio da alimentação é limitado, o ideal é usar suplementos feitos à base de óleo de peixe diariamente para garantir que a demanda do organismo seja suprida. E diferente do que muitos acreditam, o ômega 3 e o óleo de peixe não são a mesma coisa.

O óleo de peixe é a matéria prima da qual é feita o suplemento e é composto por vários tipos de gordura, incluindo o ômega 3. Isso significa que os suplementos denominados de ômega 3 não são 100% feitos da combinação dos 3 ácidos graxos ALA, EPA e DHA, e alguns ainda podem ser enriquecido com outras gorduras que não são benéficas ao nosso organismo. No entanto, por ter o ômega 3 em sua composição, mesmo em pequenas quantidades, o suplemento ainda pode receber o nome do composto.

Na hora de adquirir o suplemento você se atentar ao rótulo e à composição do produto, principalmente a concentração de EPA e DHA. Quanto mais desses dois ácidos graxos tiver por 1000 mg de óleo de peixe, melhor será a qualidade do produto. Essa informação também consta nos rótulos dos produtos.

O ômega 3 mais comum é o em cápsulas 2:1. Ou seja, 720 mg de EPA para 480 mg de DHA em 2000 mg de óleo de peixe. Algumas marcas ainda comercializam o ômega 3 em gomas e xaropes para serem ingeridos por crianças, que podem suplementar a gordura de acordo com a indicação médica em questões de idade e proporção.

Depois de ver qual a quantidade de ômega 3 por dia, não deixe de procurar ajuda médica para estabelecer qual é a indicação para o seu quadro. Afinal, pessoas que usam medicamentos anticoagulantes e com prótese cardíaca devem consumir o suplemento em menores quantidades indicadas por um especialista para evitar complicações nos quadros dessas doenças.

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1 Comments

  1. […] O ômega 3 auxilia no controle da pressão arterial, normaliza a circulação sanguínea e o ritmo do coração, melhora o funcionamento das atividades do cérebro e dificulta o desenvolvimento de processos inflamatórios. […]

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